Copa 2018 ainda não movimenta o comércio como era esperado.

comercio televisores

A Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) espera que o evento estimule a venda de 12,5 milhões de televisores.

A seleção brasileira será convocada hoje e faltam apenas 30 dias para a Copa 2018, mas os efeitos na economia estão longe das previsões otimistas.
Nem o setor de eletroeletrônicos, que sempre é o mais beneficiado, tem melhorado as vendas. Especialistas apontam que, em função da crise, há indicações de que o setor informal venha a ser o mais beneficiado este ano.
Apesar do volume de vendas de eletrônicos ser 10% superior ao de 2017, a tendência é de que, no primeiro semestre de 2018, ele fique abaixo do anotado no mesmo período em 2014, quando da última Copa, realizada no Brasil.

 

Segundo o professor da Faculdade de Economia da Universidade de Brasília (UnB) Marilson Dantas, a crise econômica prejudicará ainda mais “o efeito mínimo” que a Copa terá para a economia. Segundo ele, a tendência será a de favorecer o consumo de produtos mais baratos, oriundos da economia informal.

“O efeito da Copa será mínimo. Incentivará o consumo de alguns produtos específicos e de forma pontual. É o caso, principalmente, dos televisores. Mas em termos gerais o efeito é mínimo, ainda mais em um período de crise como o atual, que naturalmente já levaria as pessoas a consumirem produtos mais baratos como os ofertados pelo comércio informal”, afirmou.

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